Técnicos das prefeituras destacaram a importância da criação e do fortalecimento de iniciativas para o enfrentamento de problemas climáticos extremos
A Subsecretaria de Desenvolvimento Urbano, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), promoveu reuniões das câmeras temáticas do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo. O evento foi realizado durante toda a tarde na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Com objetivo de fortalecer a governança metropolitana e ampliar a cooperação e a integração do planejamento entre os municípios e os diversos órgãos do governo estadual, tais câmeras técnicas discutiram desafios e propostas comuns aos 39 municípios pertencentes a essa região e foram divididas em: Mobilidade, Transportes e Logística; Gestão Territorial, Parcelamento e Uso e Ocupação do Solo; Gestão Ambiental e Saneamento; Desenvolvimento Econômico e Governança e Planejamento Integrado.
Alexandre Gomes, coordenador da Subsecretaria de Desenvolvimento Urbano, destacou que as reuniões contribuíram para produzir um grande avanço na construção de propostas concretas e na definição de planos de ação para o enfrentamento de problemas comuns. “Nós começamos a construir uma agenda muito positiva, de propostas e de projetos que nós estamos começando a estruturar em conjunto com o governo do Estado e com os municípios”, finalizou.
A gestão ambiental e climática teve grande destaque nos grupos de trabalho. Houve um consenso a respeito da necessidade de tornar as cidades mais resilientes às mudanças climáticas. Os participantes conversaram a respeito da criação de um plano de enfrentamento às emergências e sobre a necessidade de se adaptar a eventos extremos, focando no diagnóstico e no apontamento dos riscos para, assim, transformar os estudos em recursos e ações efetivas e conjuntas.
No que tange à mobilidade, transportes e logística, os presentes debateram sobre a necessidade de reduzir o atual desequilíbrio na distribuição espacial das atividades e da infraestrutura no território metropolitano. A aproximação das zonas de centralidade dos locais de moradia, a ampliação da infraestrutura de transporte para passageiros e cargas e a maior democratização da política estadual de mobilidade urbana também foram abordadas.
Por fim, as discussões sobre a gestão territorial, o parcelamento, uso e ocupação do solo se concentraram em analisar o mapa de macrozoneamento. Durante as discussões, o grupo constatou a necessidade de revisão das macrozonas por consórcios.
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