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Os Estudos que os pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) realizaram em 2023, indicaram que o Bolsa Família máscara a taxa de desemprego. Ou seja, não há um maior número de pessoas empregadas e sim um maior número de pessoas deixaram de procurar por emprego por receber o benefício assistencial do governo.

O Bolsa Família é direcionado a pessoas em situação de vulnerabilidade social que, frequentemente, incluem trabalhadores informais ou desempregados. Assim, pode funcionar como uma “rede de proteção social” para minimizar os impactos financeiros de quem está fora do mercado de trabalho, oferecendo uma ajuda financeira enquanto essas pessoas não encontram um emprego formal.

O programa é essencial para o desenvolvimento econômico do País. Sendo um dos fatores responsáveis por diminuir o índice de pobreza e extrema pobreza do Brasil que, atualmente, se encontra em menor nível registrado. Porém, o recente aumento no valor do benefício gerou um novo desafio: fazer o beneficiário desse Programa retornar ao mercado de trabalho.

Benefício

Os beneficiários do Bolsa Família em média recebem R$700,00 mensalmente.  Esse valor é variável de acordo com o número de dependentes familiar. Sendo que os titulares dos benefícios podem exercer atividades informais o que compõe um aumento na renda e permite muitos beneficiários o recebimento de um salário-mínimo, sem submeterem a uma jornada de trabalho, hierarquia empresarial, transporte publico e outros fatores que empregados formais teriam que se submeter para muitas vezes receberem o mesmo salário-mínimo.

O exemplo acima é impensável para uma pessoa de mentalidade próspera que almeja um plano de carreira, um futuro mais tranquilo com menor dependência governamental. Porém, é a realidade de muitas pessoas no Brasil.  Ao conversar com alguns empresários e falarmos sobre mão de obra, a resposta é generalizada: Falta mão de obra! Há mais vagas de emprego do que pessoas dispostas a preenchê-las. Principalmente, quando tratamos de vagas com menor remuneração e mão de obra menos qualificada.

Precisamos compreender que o programa de assistencialismo é fundamental para garantir a dignidade dos brasileiros, porém é necessário viabilizar políticas públicas de aumento de renda, fomentando o empreendedorismo, reduzindo impostos e educando a população a ter uma mentalidade de crescimento. Assim, desencorajamos o assistencialismo descabido (brasileiros que tem capacidade de trabalho e optam por não trabalhar) e geramos um crescimento econômico e do mercado de trabalho brasileiro.

Os Programas Sociais governamentais são excelentes e se usados conscientemente podem atender a população que realmente não tem capacidade de trabalho, como idosos e deficientes. Podendo, inclusive, direcionar um aumento de renda para essas pessoas, entregando além da dignidade uma melhor qualidade de vida.

 

A postagem Assistencialismo: O desafio do mercado de trabalho apareceu primeiro em Jornal Digital da Região Oeste.

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